Todos saímos pessoas melhores

“O primeiro evento que realizamos com as Mães pela Diversidade foi o mais emocionante de todos os tempos. Choramos um monte. Suas histórias de vida carregam preconceito e sofrimento, mas elas as abordam de uma forma alegra e divertida que nos motiva a também querer melhorar o mundo. Nesse primeiro encontro, uma funcionária contou que estava com dificuldades para aceitar a filha lésbica. Ela foi acolhida e se tornou membro do grupo. Agora, todos os anos, no mês de maio, fazemos um evento com as Mães pela Diversidade. Ninguém passa incólume por uma conversa com elas, todos saímos pessoas melhores.”

“A Jogê é uma empresa do varejo chancelada pela ONU Livres & Iguais. Esta honraria foi consequência de uma jornada que começou com o objetivo de acolher a diversidade de forma mais ampla, uma vez que gays e lésbicas já integravam nossa equipe havia vinte anos. Tínhamos que conscientizar e preparar nosso time de colaboradores para avançar na pauta. A atuação da ONU Mães pela Diversidade foi vital. As Mães trouxeram provocações fundamentais de uma forma didática, ampla, fundamentada e, acima de tudo, com propriedade. Tudo isso tornou possível a mobilização de nossos funcionários na criação de um ambiente justo e acolhedor para recebermos nossa primeira funcionária trans. Sob o ponto de vista humano, legal e social, as palestras da ONG Mães pela Diversidade transformam o olhar do time de colaboradores de uma empresa”.

“Eu venho acompanhando movimentos sociais desde o final dos anos 70. Quando surgiram as Mães pela Diversidade, eu as acahei das mais inovadoras, mais transformadoras que existem no paíus. Não só no tema do combate à LGBT+fobia, mas também como organização da sociedade civil. Prestem bastante atenção nas Mães.”

“Mãe, eu sou bi” - “Aos 16 anos, Caio me chama para conversar e diz: mãe, eu preciso te contar uma coisa... Eu digo: fala, o que é? Ele: sou bi. Antes de sentar e contar, ele já havia contado para o irmão, a cunhada e uma amiga próxima. Ele pediu para ela que, caso eu não o aceitasse, se poderia ficar na casa dela.

Eu nem desconfiava. Sempre olhava os históricos dele e via que visitava sites sobre gays, mas achei que era apenas curiosidade do mundo da internet.

O que me preocupou realmente foi pensar de que forma eu poderia protege-lo, pois com 13 anos ele já havia sofrido crime de racismo e foi muito pesado.

Minha preocupação nunca foi com a sexualidade do Caio, mas como eu faria para estar presente e apoiá-lo.

Para mim, importa que ele esteja bem, feliz e que tenha absoluta certeza de que estarei sempre ao seu lado, amando, respeitando e apoiando em tudo.”